CurrículoEsse é o primeiro trabalho do Grupo Atorais, que conta com profissionais formados em escolas tradicionais de teatro do Rio de Janeiro, como A Univercidade, a CAL e a Martins Pena, e têm como premissa montar apenas textos originais, com o intuito de assim inserir novos textos no mercado teatral brasileiro.
"Eu me amo. Eu me aprovo."
A peça tem como objetivo usar o humor negro e as filosofias de pensamento positivo, dois elementos aparentemente antagônicos, para nos fazer rir da experiência humana nos dias de hoje. Com um texto de humor sarcástico, irônico e de "péssimo" gosto, o Grupo Atorais se propões a trazer à cena sete personagens aparentemente comuns, mas que possuem dentro de si todas as questões e apreensões inerentes a qualquer ser humano nos dias de hoje, em sua busca por paz de espírito. Todos os personagens da peça vivem sob o signo do caos - tanto interno quanto à sua volta – e todos eles estão tentando da sua forma encontrar uma saída, seja pela psicologia tradicional, seja pelas terapias alternativas. Soa familiar? Todos nós sabemos o que é isso, ou conhecemos pessoas que estão nesse processo de busca interior.
O tema da peça não poderia ser mais atual. A indústria de autoajuda movimenta bilhões de dólares todos os anos com filmes e livros como "O Segredo", "Você pode Curar a Sua Vida", "Não Faça Tempestade em Copo D'Água", etc. Longe de querer criticar, fazer liturgia ou dar lição de moral à plateia, a peça tem como simples objetivo fazer rir, e muito.
Sinopse: No 13º andar de um prédio comercial no Catete trabalham em consultórios diferentes uma psicóloga (Lurdes) e um terapeuta lifecoach (Cláudio - que vende consultas em site de compra coletiva). É um dia normal até que, voltando do horário de almoço, Lurdes descobre que sua paciente se matou na porta do seu consultório. O fato acaba chamando atenção de Cláudio, que tenta ajudá-la com sua filosofia de pensamento positivo, porém após ser hostilizado por ela, os dois acabam declarando guerra e tentam seguir o dia de trabalho da melhor maneira possível. No fim do dia, Cláudio, seus três pacientes, Lurdes e sua paciente viciada em maconha se encontram no corredor do prédio e pegam o mesmo elevador onde acabam ficando presos. Sem ter para onde ir e no meio de um clima hostil, os personagens se vêem obrigados a interagir e acabam se ajudando direta e indiretamente.
Texto e Direção: Vinícius Arêas
Elenco: Dayanna Lima, Bruno Dal Ponte e Vinícius Arêas.
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