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Grupo Zimba: "As Almas Pertencem a Deus"





Jorge Santos, Reinaldo Scirius, Sonia Nogueira, Dani Góes e Ricardo Kaettano


Histórico do Grupo

A Zimba Companhia dos Atores nasceu em fevereiro de 2007 no Teatro Ziembinsky da junção de pessoas que, mesmo exercendo com sucesso as mais variadas profissões, desejavam aprender um pouco sobre teatro e sobre a arte de representar. Dessa primeira formação permanecem no grupo Jorge Santos, Reinaldo Scirius e Sonia Nogueira. Em março de 2008, contrataram a diretora e dramaturga Renata Mizrahi. Sob a sua direção o grupo montou três espetáculos: “Fica mais Tempo Comigo”, esquetes tragicômicos de Renata Mizrahi, encenado em 2008 no Teatro Zimbinsky e em 2009 no Teatro Gláucio Gill; “Olha como Eles São”, com textos de Renata Mizrahi e Jô Bilac, encenado em 2009 no Teatro Gláucio Gill e em 2010 no Teatro Maria Clara Machado; “S.A.LIMITADA”, com textos de Renata Mizrahi e Harold Pinter, direção de Renata Mizrahi e Eduardo Katz,  encenado em 2011 no Teatro GláucioGill. Em fevereiro desse mesmo ano, Eduardo Katz passou a co-dirigir o grupo com Renata. Em julho de 2011, Eduardo assumiu a diretoria do grupo integralmente.O diretor Eduardo Katz formou-se como ator na Uni-Rio em 2005. Em 2009, tornou-se Mestre em Artes Cênicas pela Uni-Rio, com uma pesquisa sobre o trabalho do ator Pedro Cardoso. Em teatro atuou nos espetáculos "O Mistério do Barbeiro" (infanto-juvenil com temática científica,ficando em cartaz por dois anos no Museu da Vida da Fiocruz), "O Despertar da Primavera" (direção de Michel Bercovitch), "O Mambembe" (direção de Amir Haddad), entre outros.



 Jorge Santos, Sonia Nogueira e Dani Góes

"As Almas Pertencem a Deus"
Nas palavras do próprio grupo: "Desde julho de 2011, o diretor do grupo vem dando oficinas práticas e teóricas sobre o estilo Melodramático, fruto de seus estudos como o Prof. Paulo Merísio no Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Uni-Rio. Trata-se de um gênero que pode ser identificado como representante artístico da Revolução Francesa, que oferecia ao público francês em ebulição uma estética absolutamente popular e envolvente, na qual os valores da Revolução (Liberdade, Igualdade e Fraternidade) eram os princípios norteadores. Uma dramaturgia em que o “bem” passava por todo o tipo de provação até a grande virada de mesa contra o “mal”, para o delírio da platéia da Revolução.
Muito se pode perceber dessa estética melodramática na dramaturgia contemporânea. Além disso, o exercício de interpretação desse gênero pressupõe uma série de desafios para o ator contemporâneo. Por exemplo, a expressão não realista, mas autêntica, de sentimentos extremos, com um gestual expandido e bem desenhado. O ator do melodrama é exagerado e consciente a um só tempo, pois as emoções extremas e patéticas devem respeitar um princípio de apelo popular do melodrama clássico no qual o ator deve estar “belo em cena”, para a contemplação da massa que vai ao teatro para idolatrá-lo. No nosso caso, este aspecto se traduz mais em um trabalho de distanciamento e consciência corporal.
Como ponto alto desta desafiadora e divertida pesquisa, estamos montando um drama circense brasileiro da década de 1920, que era a grande atração dramatúrgica da época e que possui parentescos evidentes com o gênero original francês em questão: “As Almas pertencem a Deus”, de José Majestic. O texto foi adaptado pelo diretor do grupo, buscando uma maior fluidez e uma pitada de comicidade através da contextualização da narrativa para uma Rádio-Novela."

Direção: Eduardo Katz
Elenco: Jorge Santos, Reinaldo Scirius, Sonia Nogueira, Dani Góes, Fernando e Ricardo Kaettano.


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