Quem Somos
"O Curupira surgiu em 2002 com a proposta de ser um grupo de teatro diferenciado.Um lugar onde os atores poderiam trabalhar a si mesmos, e desenvolver, nesse ambiente, condições para concretizar seus sonhos e desejos.
Foi percebido que para o ator poder trabalhar a si mesmo e realizar seus objetivos; para que o ser humano em questão pudesse dinamizar seus anseios e transformá-lo em manifestação cênica, era necessário, antes de tudo, técnica. Partimos em busca dessa técnica. E nos defrontamos com escritos e resultados de diversos mestres em suas artes: Stanislavski, Meyerhold, Drecroux, Artaud, Grotowski, Barba, Burnier e outros. Chegamos à conclusão de que não estávamos atrás de uma técnica para o ator. Mas de várias.
Como o foco sempre foi o trabalho do ator, tornou-se natural a busca de um processo individual. Não foi uma busca estética ou estilística, o grande número de monólogos que criamos ao longo dos anos; mas um resultado natural. Nunca tentamos montar um espetáculo, eles aconteceram naturalmente, como resultado de uma pesquisa intensa, pessoal e única.
E esses resultados são sempre postos à prova, através dos nossos constantes debates
com a plateia após a execução dos mesmos. Outro objetivo do grupo é o de conhecer outros fazedores teatrais, outros pensadores, pesquisadores - através de debates, de conversas informais, workshops e oficinas. Um desses contatos deu origem à criação de um núcleo do Curupira no Estado do Rio de Janeiro em 2007, dando início a pesquisas próprias."
Proposta cênica
"Identificamos em toda obra de Plínio Marcos, principalmente em "Dois Perdidos Numa Noite Suja", uma atmosfera que remete ao universo do samba marginal, o samba que chora a morte dos anônimos, que retrata a sujeira exposta e as dores e alegrias do cotidiano de um mundo que todos preferem esquecer.
Decidimos por uma encenação vigorosa, bruta, quase ríspida, mas permitindo que o choro de um samba-canção acalente os momentos onde o conflito torna-se cumplicidade.
A música entrelaça o texto e a dança e transborda os sentimentos, os pensamentos e as ações onde a palavra não alcança. O samba está presente em todo o espetáculo, nas lacunas e no não dito, nas brigas e na parceria. Essa presença está no cotidiano. Em cada casa, em cada esquina, na rua, nos bares, nos mercados a música está presente, mesmo quando os corpos não dançam, mesmo quando ninguém que ouvir. E assim se dá também no espetáculo."
Decidimos por uma encenação vigorosa, bruta, quase ríspida, mas permitindo que o choro de um samba-canção acalente os momentos onde o conflito torna-se cumplicidade.
A música entrelaça o texto e a dança e transborda os sentimentos, os pensamentos e as ações onde a palavra não alcança. O samba está presente em todo o espetáculo, nas lacunas e no não dito, nas brigas e na parceria. Essa presença está no cotidiano. Em cada casa, em cada esquina, na rua, nos bares, nos mercados a música está presente, mesmo quando os corpos não dançam, mesmo quando ninguém que ouvir. E assim se dá também no espetáculo."
Ficha Técnica
Direção: Ronaldo Ventura
Elenco e coreografia: Ana Cecilia Reis e Caju Bezerra
Link: www.curupirateatro.blogspot.com
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